terça-feira, 11 de maio de 2010

Explícita Alegria


Por vezes sinto uma euforia que toma conta de mim,
está sempre viva aqui, do lado de dentro,
caminho cantarolando, com a voz cortada pelos pulos constantes,
dentro e fora a explícita alegria sem fim.
Vivo encantada, amando tudo e todos,
Amo os lugares, os momentos, as pessoas. Amo a vida!
Sei que esse sentimento aqui dentro não terá fim, é constante, é crescente...
Apaixono-me perdidamente, apaixono-me diariamente.
A cada acontecimento, a cada respiração,
a cada descoberta.
Nisso me sinto plena, na arte de viver apaixonada,
na arte de apaixonar-me para viver,
na arte de viver!!
Com essa euforia vivo, com amor faço tudo,
Entrego-me com prazer, o prazer de viver, viver apaixonada,
Sonho alto, planejo e vou...
vou no sentido do bem, a caminho da verdade,
ávida por mais e mais alegria, ávida por mais e mais fantasias,
ávida por mais e mais conhecimento, entusiasmada, confiante e positiva sigo..
Sigo AMANDO!!!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A PROTAGONISTA

Quero euforia constante, nada de silêncio,
o silêncio é escuro, e seco
mórbido e vazio,
clarear os dias,
querendo dourar os pensamentos,
Reafirmando as atitudes,
Aos que a escuridão almeja,
Se oculta da vida.
Aos que mal desejam,
É o começo do triste fim,
Já aos que a vida lateja,
É Luz, é amor é Divino.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

FAZ TEMPO

Muito fácil
Tudo que foi dito
Ficou difícil, o que foi escultado
Tudo aqui dentro, nada fora
Ir de destino em destino
Pulando de lago em lago,
Restou o antigo ábito de sorrir,
Esperar pra ver o que não existe,
E depois visualizar com o pensamento,

Descobrimos o que já suspeitavámos,
O que é uma pena, notar que você não é sã,
Não vale apena tanto rancor, larguei pra você essa dor,
É tão pequena, sabes que é,
De atitude, de tamanho e de Amor,
És grande na mania de chatear, de errar, de julgar.
És enorme na isanidade intensa das suas atitudes,
O que é uma pena,

Você não vale as minhas respostas,
Não vale a minha atenção,
Não vale a minha piedade,
Não vale esse poema,
Não vale apena,

O que vale disso tudo é reviver essa dor,
Colocando o dedo na ferida,
Relembramos direitinho o quanto doeu,
Só para nunca te perdoar,
Não me permito esquecer.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Palavras


Não sei o que faço, aqui vejo de fato,
Noto o que não podia ser visto,
Encho-me de palavras soltas sem sentido,
Junto-as de uma forma que enxergo um montante,
Montante de sentimento embriagado nos meus pensamentos,
Perdida eu me encontro com certa facilidade,
Nem sempre relato o que é vivido, nem sentimentos,
São palavras soltas, presas a imaginação,
Vem numa turbulência, é composição,
Nem sempre me traz satisfação, nem sempre é certa,
Mas sempre alivia.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A-TENÇÃO-TENSÃO.

Eu queria ser alienada,
Distraída mesmo, menos ligada,
Essa atenção constante que alarga meus olhos,
Infla meu cérebro, comanda meus atos,
Acaba com o sentimento mais puro,

Sinto-me como uma lâmpada quente e acesa,
Sinto no olhar gelado, o piscar mais rápido,
A boca seca do silencio que insiste,
O ouvido móvel captando todos os sons possíveis,
A razão é um gigante, já a emoção, essa eu não deixo sair,

Uso em sintonia todos os sentidos,
Penso com rapidez,
Me expresso com agilidade,
Ajo com brutalidade,
Mexo-me sem parar,
Ouço com atenção,
Critico com exemplos,
Lembro-me com clareza,
Observo sem disfarçar,
Eu não paro pra pensar,
Eu penso em parar.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Sem Pele


Estava a bordo da ilusão mais verídica vivida,
Naquele momento não estava no cais, estava dentro dos seus pensamentos,
Viveu aquele momento sem pele, com os órgãos livres da cobertura, expostos,
Sentia ali a diferença irritante, dentro e fora do navio,
Estava dentro, seus olhos permaneceram fora por alguns instantes,
Por alguns instantes, logo, entregou seu corpo aquele lugar,
Experimentou novos aromas, pertenceu àquela mistura de cheiros,
Embriagada com tanta beleza, esqueceu naquele momento completamente de si,
Na proa sentiu o ar mais puro já respirado, os pássaros coreograficamente ensaiados,
Tangente era o sentimento de liberdade, incrédula com tanta leveza, sentiu-se culpada,
A culpa não demorou, logo estava entregue a euforia do momento,
A euforia que insistiu em durar por um bom tempo,
Lembrou-se de Castro Alves, mas precisamente do seu poema, O Navio Negreiro,
Uma parte de seu poema retratava com simetria o seu sentimento, era essa:
“Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar - dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.
'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
- Constelações do líquido tesouro...
'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...”

Luciana & Castro

segunda-feira, 13 de abril de 2009

SOL NA CHUVA

A chuva escorre pelo rosto, pelo corpo,
O Sol escondido está tal qual o riso no canto da boca,
o destino é o caminho que se deve percorrer,
A chuva é o banho das estradas, das ruas e calçadas,
É o banho das casas, lava a alma,
É o frio, o molhado, o mar, o rio,
Um transparente embaçado,

Tropeça, titubeia,
Não cai, não se ergue,
Balança sem parar,
Caminha, encontra,
Dança, desencontra,
Vive pra driblar,
Vive a dançar,

Na resta do molhar, brilha o sol,
Confunde-se com a cor amarela,
Iluminando ela, molha brandamente o seu olhar,
A alma ta lavada agora é só secar,
O sol tem esse trabalho além de iluminar.

No meio do caminho a dúvida perturba,
A certeza se camufla,
Os pensamentos são longos,
A vida é curta,

Sai desiste e se entrega,
Já foi derrubada e não amarela,
O amarelo é do sol que brilha nela.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

SONHAR É UMA DAS FORMAS DE VIVENCIAR.


E de sonhar assim, tão compulsivamente e intensamente, termino por vez a viver o que sonho mais do que o que eu realizo, é tudo tão verídico, duradouro, inclusive as sensações sentidas, essas são reais. Vivo no castelo mais bonito, na mais perfeita paz, num sorriso latente de uma alucinante alegria, eu sei que vivo.E o orgasmo dessa vida em que vivo, é a realização de alguns desses sonhos, podendo assim vivenciar duplamente os mesmo sentimentos, quase sempre de euforia.