quinta-feira, 13 de agosto de 2009

FAZ TEMPO

Muito fácil
Tudo que foi dito
Ficou difícil, o que foi escultado
Tudo aqui dentro, nada fora
Ir de destino em destino
Pulando de lago em lago,
Restou o antigo ábito de sorrir,
Esperar pra ver o que não existe,
E depois visualizar com o pensamento,

Descobrimos o que já suspeitavámos,
O que é uma pena, notar que você não é sã,
Não vale apena tanto rancor, larguei pra você essa dor,
É tão pequena, sabes que é,
De atitude, de tamanho e de Amor,
És grande na mania de chatear, de errar, de julgar.
És enorme na isanidade intensa das suas atitudes,
O que é uma pena,

Você não vale as minhas respostas,
Não vale a minha atenção,
Não vale a minha piedade,
Não vale esse poema,
Não vale apena,

O que vale disso tudo é reviver essa dor,
Colocando o dedo na ferida,
Relembramos direitinho o quanto doeu,
Só para nunca te perdoar,
Não me permito esquecer.

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