quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

NA MINHA PELE.

Achei o que procurava
Acreditei no que sonhava
Entre graves e agudos
Notei a beleza da vida

Sabia que tinha razão
Razão sobre a claridade
Senti a coerência dos pensamentos
Coerente com as atitudes

Na estrada colorida
Percebi as tonalidades
Só as de tons claros
Só essas são vívidas

Aprendi a não notar no escuro
Ele não me faz, é sem graça
Cores escuras são mortas
Preto e branco, triste e feliz.

E no meu olhar alegre
Vi a minha cor clara refletir
Nas bochechas rubras sorrir
O brilho a brotar e explodir

Havia em mim alguns tons
Não importa os tons
Importo-me com a claridade deles,
Preto é morte,
Branco é vida.

Nenhum comentário: